Agora, focaremos no outro lado dessa relação por vezes complicada, mas sempre necessária: você.
É óbvio que partimos do princípio de que você deseja construir um site para sua empresa. Mas o que você, como proprietário e administrador, deve levar em consideração antes de escolher a empresa de hospedagem ideal para seu negócio?
Enumeramos alguns fatores que julgamos indispensáveis, e iremos apresenta-los a seguir. Vamos lá?
Questões técnicas.
Iniciaremos com a dúvida mais comum de qualquer empresário ou usuário com pouco conhecimento na área de hospedagem: a parte técnica. Com isso, incluímos toda e qualquer característica do servidor que afeta o bom funcionamento de seu site. Você sabe, por exemplo, o que é escalabilidade? Como ela pode influenciar no crescimento de sua página na web?
A escalabilidade é o que garante que o site permanecerá no ar e funcionando corretamente mesmo nos momentos de pico de tráfego – ou seja, é o comprometimento da empresa de hospedagem. Em linhas gerais, é o crescimento uniforme das propriedades do servidor que mantém o site disponível para acesso. Sem a escalabilidade, qualquer site sairia do ar assim que o limite suportado pelo servidor fosse atingido. Garantir o uptime do site é uma das maiores preocupações que uma empresa de hospedagem deve ter – e, consequentemente, uma de suas maiores exigências.
Além da escalabilidade, é necessário verificar as aplicações disponibilizadas pela empresa de hospedagem. Muitas vezes, seu site precisa de um programa específico para funcionar da maneira desejada, e o servidor não apresenta este programa em seu acervo. Realizar esse tipo de consulta é fundamental para qualquer usuário que está desenvolvendo sua página na Internet.
Se a empresa de hospedagem almejada não apresenta nenhuma das características acima, considere outra opção. Caso contrário, vamos explorar outras características que podem impactar sua escolha.
Preço e suporte.
O valor cobrado pela empresa de hospedagem deve estar de acordo com o seu orçamento. De nada adianta investir a maior parte de sua renda na manutenção do site e não ter uma quantia disponível para investir em outras áreas da empresa. Lembre-se que o objetivo com o site é atrair e fidelizar novos clientes, logo a estrutura de sua empresa deve crescer na mesma medida, a fim de atender as eventuais novas demandas.
Se você está em dúvida entre dois servidores, recomendamos que verifique se os requisitos técnicos são devidamente atendidos, focando por último no preço. Se a diferença entre o valor cobrado pelas empresas de hospedagem for irrisória, opte pela que melhor supre as suas necessidades. Lembre-se que de nada adianta pagar mais barato por um serviço que logo se mostrará obsoleto.
Entretanto, talvez sua situação não permita escolher a opção mais cara. Nesse caso,aprenda a escolher o melhor servidor mesmo com um orçamento pequeno!
O suporte, por sua vez, envolve a relação direta entre a empresa de hospedagem e o cliente, ou seja, você. A empresa deve estar disponível para sanar quaisquer dúvidas e solucionar eventuais problemas. Se a situação apresentada na proposta da empresa de hospedagem não estiver de acordo com esse fator, pode não representar uma boa escolha. Lembre-se que ninguém espera que seu site seja alvo de algum ataque malicioso ou exiba algum tipo de falha. Você quer ser atendido com eficiência no momento em que menos espera ter um problema – e a empresa de hospedagem ideal para você deve ser capaz de fazer isso.
Localização.
Deixamos em último lugar o fator localização porque não é todo usuário que depende disso para ser bem atendido por uma empresa de hospedagem. Vamos explicar isso melhor: na maior parte dos casos, os servidores são utilizados apenas para armazenamento de dados. Logo, não importa se o servidor fica em São Paulo ou em Nova Iorque, contanto que funcione corretamente.
Se você pretende investir num servidor próprio e desenvolver aplicações que exigem manutenção constante e em tempo real, porém, o cenário é diferente. Você deve optar por uma localização de fácil acesso, como uma sala da empresa, ou então um servidor que seja próximo do local em que sua empresa fica, caso a ideia seja terceirizar esse tipo de serviço.
Uma localização estratégica ajuda a lidar com problemas emergenciais, e isso também afeta o bom funcionamento do site.
A ideia que tentamos passar aqui é que encontrar a empresa ideal é difícil – e você não deve parar de procurar por ela. Mesmo após definir a empresa de hospedagem que prestará serviços para você, é necessário continuar buscando por outras opções. Só assim temos a certeza de que estamos considerando todas as alternativas disponíveis no mercado.
Você já pensou em levar em consideração os requisitos citados nessa publicação? Se sim, conseguiu encontrar a empresa ideal ou que mais se aproximasse do que você considera ideal?
FONTE: Dicas de Hospedagem.com
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Hospedagem de sites
– o que é, como escolher?
Trata-se de serviços focalizados em oferecer espaço de armazenamento para hospedagem de sites, blogs ou outros conteúdos cuja finalidade é estar disponível e publicamente acessível através de navegadores de internet e outros meios. As empresas vendem espaço em seus servidores, bem como recursos adicionais como acesso por painel de controle intuitivo, contas de e-mail, acesso FTP, etc.
Escolher onde hospedagem seu site é um passo muito importante para o sucesso do seu empreendimento online – não importa se trata-se de um blog pessoal ou um site corporativo, a reputação do seu site está ligada a fatores como disponibilidade, velocidade de carregamento e expansibilidade, para citar os principais.
Ao comparar empresas de hospedagem, observe o número de recursos oferecidos, como espaço em disco e transferência mensal. O uptime (tempo garantido de que o site ficará no ar) é também um fator crucial. Desconfie de preços muito baixos! Uma hospedagem ilimitada a R$1,99 por mês não é uma realidade nessa indústria. Boas hospedagens custam entre R$12 e R$30 por mês. Empresas com boa reputação costumam entregar o que prometem, e geralmente são bem avaliadas por seus clientes e por sites especializados.
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Devo usar WWW na URL do meu site?
Além de ser o primeiro contato dos usuários com a sua página, ela pode afetar diversas outras áreas que compõem o website, como SEO, a identidade da empresa e até mesmo a lembrança que ela deixa na memória de seus visitantes.
Contextualizando.
Antigamente, era comum um link ser compartilhado em sua totalidade. Primeiro, vinha a sigla http, seguido dos símbolos ://. Em seguida, colocava-se o WWW, depois o nome do site e, por fim, a terminação.
Olhe agora para o espaço em que a URL de nosso site aparece em seu navegador. Você vê o https://? Ou então o WWW? Por opção, não utilizamos nenhum dos dois, mas se você tentar inserir o WWW na URL, será redirecionado para este mesmo endereço (que não possui WWW).
O mesmo acontece se você tentar entrar no Facebook. Digite https://www.facebook.com, ou facebook.com, e você será direcionado ao mesmo site. Percebe?
Com o passar dos anos, notou-se a necessidade de simplificar a URL dos sites, para que ela fosse lembrada com mais facilidade. Logo, o http, que faz referência ao Hypertext Transfer Protocol (um protocolo de comunicação) caiu e, aos poucos, o mesmo tem acontecido com o WWW.
Logo, podemos concluir que é melhor abandonar o WWW a fim de simplificar a URL de meu site, certo?
Bem… Nem sempre. A parte positiva é que as pessoas se acostumaram tanto com o WWW que, mesmo que você não o coloque na url do site da empresa numa eventual divulgação ou propaganda, as pessoas assumirão que ele deve estar lá e o utilizarão. Logo, numa perspectiva de navegação, você não deve ter problemas.
Vamos agora para a parte negativa.
Problemas com SEO.
Vale a pena listar alguns pontos de atenção que muitos deixam de considerar. Para ilustrar a questão de SEO, vamos utilizar novamente o Dicas de Hospedagem como exemplo.
Como referido acima, independente do uso do WWW, nosso site é acessado. Isso acontece porque utilizamos um redirecionador. É como se nossa página pudesse ser acessada pelas mais variadas rotas e, com o intuito de simplificar, tais rotas fossem unificadas em uma só.
O problema é quando esse redirecionamento não está presente. As rotas não unificadas e os mecanismos de busca compreendem que a página com e sem WWW são diferentes. Logo, o tráfego é dividido em dois, o que prejudica o SEO e o posicionamento da página no ranking dos buscadores, por mais que o mesmo site esteja sendo acessado.
E quanto ao conteúdo?
Se o Google compreende que são duas páginas diferentes, porém trata-se de um mesmo site com o mesmo conteúdo, o que acontece? O conteúdo é considerado duplicado, o que pode prejudicar o SEO e até mesmo fazer seu site entrar na blacklist do Google.
Por isso o redirecionamento é importante. Além disso, é possível inserir nas opções do Google Webmaster Tools a versão que você prefere. Dessa forma, evita-se a má interpretação dos mecanismos de busca.
Outra questão envolve os subdomínios, que estão inseridos num domínio maior. Se este segundo não usa o WWW e os subdomínios utilizam, os IPs podem sofrer alterações por causa da maneira que o DNS trabalha, a fim de manter o bom desempenho da página. Isso nem sempre representa um problema para desenvolvedores, mas vale a pena ficar de olho – bem como com eventuais problemas que dizem respeito a cookies e dados que permanecem salvos em determinadas máquinas. Você não vai querer que os cookies de um subdomínio estejam presentes no domínio maior, e isso pode acontecer apenas pela presença ou ausência do WWW.
Você percebe como um mero detalhe causa diversos problemas que podem atrapalhar o bom funcionamento de seu site? É por isso que reforçamos a ideia do redirecionamento. Independente da versão que você utiliza (com ou sem WWW), ela deve funcionar perfeitamente – mas permaneça atento com os pontos levantados acima. Só assim é possível garantir que o SEO funcionará da maneira ideal.
FONTE: Dicas de Hospedagem.com
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